quarta-feira, 25 de junho de 2008

"Até que o medo nos mate"

Até quando vamos ficar acomodados vendo nosso país afundar cada dia mais em um buraco podre?Desde que nasci acompanho esse drama, mesmo sem entender a gravidade da situação.Sempre acompanhei de perto minha família,tentando a todo custo fazer o salário render,apesar de nunca ter passado fome, sei que passei necessidades. Com salários baixos ou não, nosso país teria a capacidade de se tornar um país de excelente nível,mas ao invés disso,governantes enchem os bolsos com nossos poucos centavos que mal pagam as contas do mês. Fico indignada com essa situação de extrema covardia com um povo que mesmo sofrendo,consegue sorrir nas piores situações da vida. Um trabalhador tenta ser feliz com um salário mínimo para sustentar sua esposa e seus quatro filhos, enquanto a porcaria de um pivete vem e tira seu único “luxo” conquistado com tanto sacrifício:Uma TV de 14’ que dividiu em doze prestações. Isso não é nada comparado ao fato de elegermos “democraticamente” representantes que ganham milhões sem ao menos comparecer ao serviço,ou seja, estamos alimentando “VAGABUNDOS” nosso dinheiro vai diminuindo cada vez mais. Você fica tão feliz quando anunciam na televisão que o salário vai aumentar 0,03% ,mas nem percebe que os impostos aumentaram 30% para compensar.Doce ilusão.
Eu estou profundamente aborrecida,não pelo fato de não poder fazer nada consideravelmente,mas pelo fato de ter que conviver com toda essa sujeira de boca fechada e tentar ser uma cidadã exemplar.Pra que? Se nem os meus representantes estão dispostos a fazer isso,já que todos os dias estão envolvidos em mais um escândalo. Sem falar na policia,que desde sempre (não querendo generalizar...) abusa de sua autoridade de poder para saciar sua sede de “Justiça” se podemos chamar assim. Quantas mortes encobertas por falsos tiroteios, onde inocentes são vistos como bandidos,enquanto os verdadeiros culpados ganham promoções de seus superiores.
Eu acho o cúmulo do absurdo o país que se deixa vender ao tráfico, e ainda querem “distrair”o povo com construções dadas pelo governo ou ainda “presentinhos” para o lazer da população,enquanto quem deveria nos proteger esta negociando com nosso inimigo e vice-versa. Não sei se poderia falar abertamente sobre esses assuntos,mas cansei de engolir sapo.Será que sou a única que percebe que tem alguma coisa errada?Não é possível que ninguém levante o traseiro do sofá da sala e vá cobrar o que lhe foi prometido,afinal, quem é que coloca esses “REPRESENTANTES” no poder? Pelo menos teoricamente somos nós,mas o brasileiro se acomodou tanto a xingar o governo sentado que quando levanta da cadeira pra falar,cai. Até quando será assim? Estou perdendo as esperanças...

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Medo de menina




As vezes queria aprender a voar. Para tentar fugir desse mundo de vez em quando.
Sobrevoar a terra,sem nenhum destino ou plano de pouso...apenas voar...sem direção.
Sei que mesmo não conhecendo 1/3 do mundo a minha volta, já sinto o seu peso em meus ombros,e as vezes é tão difícil suportar.
Mas agradeço a Deus por ter em quem confiar nesse momentos em que avida parece não ter mais sentindo algum,ou parece fazer sentido demais...tanto que assusta.
As vezes tenho medo de sair debaixo das asas que me protegem do frio,e seguir meu caminho sozinha,pois não sei o que virá apartir desse momento.
Tenho receio,e não sei como lidar com isso,mesmo que pessoas digam que é normal ou que é coisas de uma “adolscencia tardia”,penso que é apenas uma menina que percebeu que, crescer não e é apenas usar roupas e sapatos maiores, mas sim virar uma MULHER.
Mulher...palavra tão forte,que carrega consigo responsabilidades. O fato de ser chamado “sexo frágil” e passar toda existência provando o contrário, o privilégio e o dom supremo da maternidade, ou simplismente o fato de ser o “pescoço” da família é um emprego que me assuta.
Tantos medos,tantas perguntas a fazer...
Será que um dia estarei preparada pra seguir minha vida sozinha?
Será que sou a única que vejo a vida desse jeito?
Ou será que é a vida que me ensinou a ser assim...
Apenas uma menina assutada por perceber que virou mulher.

Lays Caminha

terça-feira, 3 de junho de 2008

Aquilo que precisamos

(Texto sem título)
Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridadeinquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:Sou seu amor! E estou Aqui!